segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Tony Tcheka lança livro “Os media na Guiné-Bissau”



Bissau,30 Nov 15-(ANG) - O escritor guineense António Soares Lopes vulgo Tony Tcheka lançou na passada sexta-feira em Bissau, o seu livro intitulado “Os média na Guiné-Bissau”.

Em declarações á Imprensa, após o lançamento da obra, o autor explicou que o trabalho foi  escrito entre o mês de  Março de 2012 e Março 2013, mas o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012 e outros constrangimentos travaram a sua publicação.    

No livro Tony Tcheka revelou que os meios de Comunicação Social não deviam “depender de grupos económicos ou políticos” para suprir necessidades tão básicas como aquisição de combustível e manutenção de equipamentos.

Adiantou que, o cenário de dependência é recorrente e condiciona o trabalho dos jornalistas.

O escritor defendeu que as Rádios, Televisões, Jornais  e outros meios deviam, por exemplo, unir-se na hora de fazer aquisições ou requisicao de serviços.

“Falta de formação de base dos Profissionais da Comunicação Social, ausência de regulação da profissão e do sector e um mercado pouco convidativo sao algums desafios com que confrontam os medias guineenses”, disse.

Por sua vez, o ministro da Comunicação Social que presidiu o acto, disse que  tomou em considerações muitas notas das  recomendações do livro, tendo apelado o apoio financeiro continuo do Programa da  União Europeia ao estudo. 

Agnelo Regalla disse que o estudo defende a consagração de uma verba no Orçamento Geral do Estado como forma de poder desenvolver os órgãos da comunicação social, desde que seja vista pelo Governo como um parceiro de desenvolvimento da democracia no país.   

Adiantou que, a comunicação social tem dado provas de capacidade de mobilização das comunidades, que a obra ilustra como históricas.

Para Miguel de Barros, sociólogo e  dirigente associativo que apresentou a obra criticou os orgaos de informacao guineenses, dizendo que os Manchetes dos jornais trazem erros graves em português e que nas emissões das rádios ninguém se percebe se as línguas que falam é português ou crioulo.

Barros explicou ainda que o estudo e o  Livro foi financiado pela União Europeia UE em colaboração  com o Programa de Apoio aos Actores Não Estatais.

O livro contém 180 páginas e foram produzidos mais de 500 exemplares da mesma.

 FONTE: ANG

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