Atual situação política Portuguesa (a rejeição do
programa do Governo do Dr. Pedro Passos Coelho, pelos os partidos PS. BE. PCP e
PEV ) neste momento estamos perante uma onda incalculável de especuladores em
comparar esta situação a eventual não aprovação do programa de Governo
Guineense liderado pelo Eng.º Carlos Correia.
Depois das eleições legislativas que decorreram no
dia 04 de outubro do ano corrente, a coligação saiu vencedora, mas sem maioria
absoluta (Maioria Parlamentar), face esse resultado Sr. Presidente da República
Prof. Doutor. Aníbal Cavaco Silva indigitou Dr. Passos Coelho para ocupar o
cargo de Primeiro Ministro de Portugal, representando sempre a possibilidade
deste Governo não ter o apoio Parlamentar mas respeitando sempre a tradição
constitucional de 40 anos de Democracia nomeando o Primeiro Ministro sendo ele
lidar da coligação Portugal à Frente que venceu as eleições legislativas,
mediante o resultado eleitoral.
Hoje os
partidos com assento Parlamentar estão a discutir o programa do Governo, como é
de conhecimento de todos, a rejeição do programa do Governo vai ser apresentada pelos os 4 partidos no Parlamento
pelos partidos que previamente acordaram
que vão sustentabilizar as linhas
programáticas dos partidos partes no acordo, (não estamos a falar de
Deputados, pessoas).
No caso da nossa Terra Mãe a nossa Pátria Amada,
Temos um partido que venceu as ultimas eleições Legislativas com maiorias
absoluta dos deputados no Parlamento Guineense que é o PAIGC, com 57 Deputados
depois de seguido o partido líder da oposição PRS com 41 Deputados e 2
Deputados para PCD, 1 Deputado para UM e
1 Deputado para PND.
É de conhecimento público os ensaios falhados pelo sua Excelência Sr. Presidente da República Dr. José Mário Vaz, na tentativa de nomear um Primeiro Ministro da sua inteira confiança (PM de
iniciativa Presidencial), essa tentativa ficou afastada pelo Acórdão do Supremo
Tribunal de Justiça, que vem alucinar sua Excelência Sr. Presidente da República Dr. José Mário Vaz dos seus poderes constitucionais e respeitando os princípios básicos do Estado de Direito Democrático,
principalmente o princípio de Separação de Poder, em três poderes fundamentais,
Executivo, Legislativo e Judicial.
Depois deste enquadramento, afirmo em rejeitar
categoricamente a comparação da situação da nossa Pátria Amada com a situação
Portuguesa,
Na Guiné-Bissau temos um Governo suportado por um
partido com maioria absoluta no parlamento Guineense, mas mesmo assim, ainda
convidou alguns partidos com assento parlamentar para o Governo (PCD,UM,), estamos a referir partidos políticos não a Deputados, porque estes acordos para sustentabilidade do Governo através do Parlamento devem ser entre os Partidos Políticos representados no parlamento pelos seus grupos parlamentares, por isso é que, são acordos partidários e não de pessoas ou deputados que vão celebrando acordos extra-parlamentar, com objecto de causar uma instabilidade parlamentar, para dar origem a uma crise institucional mais profunda que provoca a queda do Governo vencedora das eleições com maioria absoluta.
Contrário do caso Português, o atual Governo perdeu
a maioria parlamentar nas últimas eleições, neste caso a maior parlamente ficou
na oposição, essa oposição vem através de um acordo assinado entre os partidos não entre deputados, apresentar uma moção de rejeição do programa de Governo, que reprova de uma forma clara e inequívoco o
programa do Governo que por sua vez obriga a sua queda.
Vamos continuar na próxima abordagem.
O pensador Guineense
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