O Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) vai continuar a observar a greve de 30 dias nas escolas públicas até que o Governo cumpra as suas exigências, anunciou o sindicato em comunicado, no dia em que devia terminar a primeira etapa de paralisações que durou 30 dias.
Para o SINDEPROF, há uma clara falta de vontade por parte do Governo em cumprir as suas promessas.
Também acusa o Executivo de Carlos Correia de incompetência e de incapacidade na aplicação de Estatuto da Carreira Docente, harmonização de letras aos professores oriundos de diferentes centros de formação, pagamento de diuturnidade, retroactivos e outros pontos que constam no memorando de entendimento de 8 de Junho de 2015, assinado com o Governo de Domingos Simões Pereira, demitido a 12 de Agosto.
“Demonstra claramente a falta de vontade política assim como a falta de responsabilidade do sentido de Estado do actual Governo”, lê-se no comunicado.
O sindicato lamenta o facto de os ministérios das Finanças e da Função Pública se terem ausentado da mesa de negociações.
Atitudes que, segundo o SINDEPROF, evidenciam mais uma vez a irresponsabilidade e a ausência de sensibilidade para a causa do ensino e educação no país.
Na nota de duas páginas, o SINDEPROF convoca os professores associados a participarem em uma marcha pacífica que terá lugar no próximo dia 10 de Novembro, pelas 07:30.
Ainda no documento, o SINDEPROF faz acusações contra o Governo de Carlos Correia, que qualifica de abuso de poder.
O actual Governo só se preocupa com espancamentos dos professores, morte dos professores, intimidações, ameaças e perseguições dos professores que estão a reivindicar os seus legítimos direitos e interesses enquanto funcionários e cidadãos guineenses”, acusa.
Fonte Braima Darame
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